A pandemia por coronavírus vem gerando insegurança quanto ao futuro e exigindo rápida adaptação de empresas e profissionais.
E, como toda empresa é personificada em seu grupo de líderes, quem acaba absorvendo os impactos de toda essa incerteza é a liderança.
Que se vê obrigada a ajustar seu estilo para equilibrar a sobrevivência do negócio, a necessidade de transformação e as demandas e anseios da equipe.
O que não é uma tarefa fácil, pois, exige do líder alta capacidade de resiliência e contínuo desenvolvimento de habilidades chaves para liderar nesse novo cenário.
Martin Luther King Jr., ganhador do Nobel da paz de 1964, tem uma frase poderosa que pode muito bem ser aplicada a realidade do mundo do trabalho de hoje.
“A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio”.
É consenso que o tal do novo normal que vem por aí será cheio de controvérsias. E nesse cenário, se manter inerte, imobilizado, estático, é um perigo para qualquer carreira.
Visto que, o mundo tecnológico, hiper conectado e urgente, muda o tempo todo e demanda profissionais multifacetados e flexíveis.
Nesse contexto o profissional que deseja se sobressair deve desenvolver algumas habilidades vitais, mas, a principal de todas, sem dúvida alguma, é a de um Lifelong learning.
Lifelong learning: a habilidade do profissional do futuro
Lifelong learning é um conceito de aprendizagem ao longo da vida ou educação continuada. Que elimina a distinção tradicional entre educação formal e educação permanente.
Até pouco tempo era comum ouvir as pessoas dizerem que tinham acabado os estudos. Hoje, na quarta revolução industrial ou revolução tecnológica, isso não é mais possível.
Ser um lifelong learning é a única maneira de enfrentar os desafios constantes e voláteis da era digital, compreendendo a educação não como uma tarefa a ser realizada e concluída em um número determinado de anos, mas como um projeto de longo prazo, sem data para acabar (Estadão).
O modelo de ensino tecnicista do século 20 que predomina até hoje, definitivamente, não prepara ninguém para o trabalho e para a vida no século 21.
Mas qual é o modelo que funciona?
Especialistas dizem que tentar achar um padrão que sirva para todos e todas é tolice. Faz-se necessário parar de correr atrás de receitas de bolo e mudar nosso modelo mental.
Logo, a forma mais efetiva de estar sempre relevante nesse mundo V.U.C.A (Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity) é compreender que a aprendizagem não é uma tarefa a ser realizada em um número específico de anos e tornar-se um lifelong learning.
No próximo artigo falarei sobre como utilizar o MICROLEARNING (o novo jeito de ensinar e aprender) para turbinar sua carreira.
Até a próxima!
Achiles Rodrigues